Quando trabalhamos em um projeto científico – ou qualquer outro projeto, na verdade -, existem algumas fases que precisamos cumprir. Isso não é algo fixo e diferentes pessoas podem perfeitamente ter diferentes estilos de trabalho; e às vezes um estilo de trabalho que funciona perfeitamente para uma pessoa não vai funcionar para outra. Por exemplo, por mais que digam que é importante ter um planejamento e seguir ele (talvez eu já tenha dito isso, inclusive!), pra mim isso não funciona muito – tenho percebido que sou mais produtivo trabalhando aleatoriamente, naquilo que estou inspirado para trabalhar naquele momento. E, bom, sempre há tantas coisas para fazer que não é difícil fazer uma escolha aleatória.
Ou seja, se no seu planejamento está que hoje você deve fazer uma coisa, mas sua inspiração te diz pra fazer outra coisa – bom, a não ser que haja fatores limitates na forma de prazos, acho válido trabalhar naquilo que se tem vontade. As etapas de desenvolvimento de um projeto não têm necessariamente ordem definida.
Dito isso… Eu acho que uma sequência, se seguida, gera resultados melhores, e essa sequência é a do geral para o específico. Por geral eu quero dizer a estrutura geral do projeto – o que será feito ou escrito, onde se quer chegar com tudo isso, enfim. E por específico, eu quero dizer como exatamente as coisas serão feitas, o que exatamente será escrito, como exatamente será uma figura… Basicamente, detalhes. Mas, embora detalhes sejam detalhes, eles são também muito importantes e precisam por vezes de tanta atenção quanto a estrutura maior do projeto.
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